Avengers: Doomsday promete recolocar a parentalidade no centro do MCU, retomando uma dinâmica que sempre rendeu grandes histórias. Se antes vimos Odin moldando (e cobrando) Thor e Loki, Tia May guiando Peter Parker e reviravoltas sombrias como Thanos com Gamora e Nebula, agora o próximo grande crossover dos Vingadores deve reunir heróis que também são pais. Mas como essa escolha criativa afeta a trama? E quais personagens terão seus papéis de mãe e pai realmente colocados à prova? Neste guia, você vai entender por que Avengers: Doomsday pode ser o capítulo mais maduro da Saga do Multiverso, quais pais super-heróis devem liderar a narrativa e como isso se conecta a possíveis conflitos com Doom, incursões e o futuro do MCU.

Por que Avengers: Doomsday coloca a parentalidade no centro do MCU

A Marvel sempre usou relações familiares para elevar stakes emocionais. Em Avengers: Doomsday, esse recurso volta com força para equilibrar espetáculo e propósito. Em um cenário de Multiverso, onde tudo é enorme por natureza, a figura dos pais funciona como âncora humana: decisões viram questões de sobrevivência, lealdade e sacrifício. Além disso, pais no campo de batalha trazem consequências imprevisíveis, já que proteger filhos pode alterar táticas, alianças e limites éticos. O resultado tende a ser um filme de escalas colossais, mas com emoções palpáveis.

Os principais pais super-heróis em Avengers: Doomsday

Sue Storm: a mãe que enfrenta o multiverso

Sue Storm (Vanessa Kirby) desponta como uma das figuras centrais. Rumores indicam Franklin mais velho (entre 5 e 7 anos), o que aproxima a personagem de um dilema direto: ser mãe e, ao mesmo tempo, peça-chave dos Fantastic Four. Há indícios de que Doom possa tentar explorar os poderes de Franklin para “consertar” incursões e se vender como salvador. Caso se confirme, Sue se torna o coração moral do conflito, firme ao proteger o filho mesmo diante de ameaças cósmicas.

Reed Richards: o cientista e o pai em conflito

Reed Richards (Pedro Pascal) entra como a mente científica do MCU e um pai tentando entender e conter o potencial do próprio filho. Se Franklin começar a manifestar habilidades de manipulação de realidade, Reed terá de equilibrar curiosidade e prudência. Esse embate interno pode render uma das tramas mais emocionais do filme, especialmente se Doom se aproximar de Franklin com promessas “lógicas” para o bem maior.

Homem Formiga: o herói movido por Cassie

Scott Lang (Paul Rudd) volta com o histórico de decisões orientadas por Cassie. Mesmo que a participação de Cassie Lang (Kathryn Newton) não esteja garantida, o arco de Scott já carrega a culpa do tempo perdido no Blip e a experiência de encarar um vilão com ambições multiversais. Em Doomsday, seu papel tende a ser de cola emocional da equipe, e sua visão “pé no chão” pode ajudar a conter egos e escolhas impulsivas.

Guardião Vermelho: redenção e proteção tardia

Alexei Shostakov (David Harbour) é um caso complexo: pai adotivo de Natasha e Yelena, tenta reparar erros do passado. Depois dos avanços com Yelena, ele chega a Doomsday com senso de responsabilidade renovado, disposto a proteger quem ama. Esse instinto paternal pode bater de frente com estratégias mais frias, mas também somar em coragem quando o time precisar de alguém que aguente o tranco.

US Agent: honra, culpa e família

John Walker (Wyatt Russell) carrega a bagagem de soldado e pai com relações abaladas. Buscando se reerguer, ele não pode falhar novamente. Essa tensão deve influenciar suas escolhas no campo de batalha e fora dele, tornando-o imprevisível. Em um crossover desse porte, personagens com senso de dever e feridas abertas costumam protagonizar decisões decisivas.

Thor e Love: poder em família

Thor retorna pela primeira vez a um filme dos Vingadores como pai. Ao lado de Love, “criança nascida da Eternidade”, ele traz uma nova bússola emocional após a perda de Jane. Se Love aparecer, a dupla pode entregar momentos de ação visualmente marcantes e, mais importante, um contraste humano diante de ameaças que beiram o infinito.

Quem deve ter a parentalidade como eixo da trama

Entre todos os pais de Avengers: Doomsday, tudo indica que Sue Storm e Reed Richards terão a parentalidade no centro da narrativa. Isso acontece por causa de Franklin, cuja importância potencial no multiverso é enorme nos quadrinhos. No cinema, a versão do personagem ainda está em formação, mas qualquer sinal de poderes de realidade e energia cósmica coloca o garoto na mira de inimigos, e sua família diante de decisões impossíveis.

Victor von Doom no tabuleiro: ambição, ciência e “salvação”

Relatos da indústria sugerem Victor von Doom como antagonista, com a curiosidade adicional de rumores envolvendo um grande nome no papel. Independentemente do ator, Doom é único porque combina gênio científico, domínio místico e ambição política. Em um cenário de incursões, um vilão que se apresenta como “solução” pode seduzir parte dos heróis. Se ele enxergar Franklin como a chave para estabilizar realidades, o conflito deixa de ser só poder contra poder e vira ética contra pragmatismo.

Conexões com o passado: pais e figuras parentais que moldaram o MCU

• Odin, Thor e Loki: legado, favoritismo e consequências.
• Tia May e Peter Parker: valores, responsabilidade e sacrifício.
• Thanos com Gamora e Nebula: amor distorcido, controle e trauma.
• Ego com Peter Quill: paternidade como manipulação e mito pessoal.

Avengers: Doomsday retoma essa tradição, mas com um grupo de heróis que agora são pais. A diferença é que, diante de incursões e colapsos de realidade, cada decisão familiar pode ter efeito dominó em incontáveis universos.

O que esperar do crossover e os impactos na Saga do Multiverso

Especulações apontam que o filme deve unir Vingadores, Wakanda, X-Men e possivelmente até uma versão do Homem-Aranha. Embora muita coisa permaneça em sigilo, a tendência é que Doomsday seja uma ponte direta para eventos ainda maiores, especialmente se temas como incursões, realidades colapsando e disputas por “soluções definitivas” ganharem espaço. Se Doom assumir o papel de antagonista central, espere um confronto menos maniqueísta e mais ideológico: quem de fato merece decidir o destino do Multiverso?

Perguntas frequentes sobre Avengers: Doomsday

Quando estreia Avengers: Doomsday?

Até o momento, a Marvel Studios não oficializou publicamente uma data única e definitiva. Diferentes relatórios mencionam janelas em 2026. A recomendação é acompanhar os canais oficiais do estúdio para confirmação.

Cassie Lang vai aparecer?

A presença de Cassie não está confirmada. No entanto, Scott Lang deve retornar, e sua motivação como pai continuará guiando suas escolhas.

Love estará no filme com Thor?

Também não há confirmação. Caso participe, a dinâmica Love e Thunder pode agregar emoção e novas possibilidades de ação.

Qual é a importância de Franklin Richards?

Nos quadrinhos, Franklin é um dos seres mais poderosos, com potencial de manipular realidade e energia cósmica. No MCU, sua versão ainda está sendo estabelecida, mas qualquer evolução rápida dos poderes tornaria o garoto alvo de vilões como Doom.

O que diferencia Victor von Doom de outros vilões?

Doom é um híbrido raro: cientista brilhante, praticante de artes místicas e líder político. Ele costuma se ver como o único capaz de “consertar” o mundo, o que cria conflitos morais mais complexos que a mera dominação.

Conclusão: pais, escolhas impossíveis e o futuro do MCU

Avengers: Doomsday tende a ser o filme em que a parentalidade deixa de ser coadjuvante e se torna motor dramático. Sue e Reed devem liderar esse recorte, enquanto Ant-Man, Red Guardian, US Agent e Thor mostram como decisões de pais repercutem muito além do campo de batalha. Se Doom realmente colocar Franklin no centro do tabuleiro, veremos um embate entre ciência, magia e ética com impacto direto na Saga do Multiverso. Quer acompanhar cada confirmação oficial e os próximos anúncios? Fique de olho nas atualizações do nosso blog e assine a newsletter para receber os principais destaques do MCU toda semana.