Prepare-se para uma treta épica! O renomado escritor George R.R. Martin, o gênio por trás de “Game of Thrones”, causou um rebuliço no mundo dos quadrinhos. Ele não poupou críticas à forma como as grandes editoras, especialmente a Marvel, lidam com as cronologias de seus personagens mais icônicos. E o alvo principal dessa vez foi o nosso amigão da vizinhança, o Homem-Aranha.

Se você é fã de quadrinhos, com certeza já sentiu aquele frio na espinha quando sua história favorita é “retconizada” ou “rebootada”. Martin compartilhou exatamente essa dor em uma recente entrevista, e neste artigo vamos explorar o que ele disse, qual saga do Homem-Aranha gerou tanta controvérsia e como o cinema está se preparando para adaptar essa história.

Por que George R.R. Martin criticou os quadrinhos?

Em uma entrevista reveladora ao Popverse, Martin expressou seu amor pelos quadrinhos, mas também expôs um ponto que o incomoda profundamente: as constantes alterações na continuidade das histórias.

“Às vezes… eu não gosto de retcons. Eu não gosto de reboots,” afirmou o autor.

Imagine acompanhar um personagem por anos, investir tempo e emoção em suas aventuras, para, de repente, tudo ser descartado como se nunca tivesse existido. É exatamente essa frustração que Martin sente.

“Sabe, estou acompanhando um personagem ou super-herói por anos, às vezes décadas, e então eles chegam e dizem: ‘Ah, não. Nada daquilo aconteceu. Vamos começar tudo de novo.’ Isso sempre me irrita profundamente.”

Qual saga do Homem-Aranha causou tanta polêmica?

Martin citou diretamente a Marvel e a saga “One More Day/Brand New Day” como exemplos dessas revisões drásticas que o irritam. Essa saga, publicada em 2007, mudou radicalmente a vida de Peter Parker.

Para quem não conhece, a história começa em “Amazing Spider-Man #544”, com a Tia May sendo baleada. Desesperado para salvá-la, Peter e Mary Jane fazem um pacto com Mephisto, um demônio da Marvel, que exige o casamento deles como pagamento. Sim, você leu certo: o casamento de Peter e Mary Jane simplesmente deixou de existir.

Essa decisão apagou anos de continuidade, jogando no lixo momentos importantes do relacionamento dos dois e redefinindo o universo do Homem-Aranha. A reação dos fãs foi, para dizer o mínimo, explosiva.

“Peter Parker se casou com Mary Jane. Você não pode simplesmente desfazer essas coisas, mas hoje em dia eles fazem isso. Mas o que você pode fazer?”, questionou Martin, expressando a indignação de muitos fãs.

“Brand New Day” vai virar filme?

Se você achou a saga polêmica nos quadrinhos, prepare-se, porque o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) está preparando sua própria versão inspirada nesse período. O filme “Homem-Aranha: Um Novo Dia” tem estreia prevista para 31 de julho de 2026 e promete mostrar as consequências de “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, que apagou a identidade de Peter Parker do mundo.

O elenco já conta com nomes de peso como Tom Holland, Zendaya, Jacob Batalon, Jon Bernthal e Mark Ruffalo, além da estreia de Sadie Sink, de “Stranger Things”. Será que o filme vai suavizar os eventos da saga original ou vai abraçar a polêmica de vez? Resta esperar para ver.

Conclusão: O futuro dos quadrinhos e o legado do Homem-Aranha

As críticas de George R.R. Martin reacendem um debate importante sobre a importância da continuidade nos quadrinhos. Até que ponto as editoras podem alterar o passado de seus personagens sem alienar os fãs que os acompanham há décadas? A saga “One More Day” é um exemplo claro de como decisões drásticas podem gerar controvérsia e dividir opiniões.

Resta saber se o MCU vai aprender com os erros do passado e entregar uma adaptação de “Brand New Day” que honre o legado do Homem-Aranha. Uma coisa é certa: o debate sobre a continuidade nos quadrinhos está longe de acabar.