Mulher-Maravilha Absoluta: tudo o que sabemos sobre a Última Amazona

A Mulher-Maravilha Absoluta é a versão infernal da heroína no Universo Absoluto da DC. Criada por Circe no inferno, Diana luta contra monstros cósmicos, sacrifica o próprio braço por amor e enfrenta a criatura Tetracida em uma das histórias mais intensas da nova era da DC.

DC COMICSBLOG

10/4/20254 min read

Em 2024, a DC inaugurou o Universo Absoluto, uma realidade onde os heróis nasceram sem privilégios, sem paraísos e sem destino garantido. Nesse novo cenário, a Mulher-Maravilha Absoluta é reimaginada como uma princesa criada no Inferno, longe da Ilha Paraíso.
O primeiro arco da personagem, intitulado “A Última Amazona”, redefiniu completamente o que significa ser uma guerreira, misturando tragédia, sacrifício e magia sombria. Neste artigo, você vai descobrir tudo o que sabemos sobre a Mulher-Maravilha Absoluta, sua origem infernal e sua luta contra a criatura Tetracida — uma das batalhas mais épicas do novo Universo Absoluto.

Diana: a princesa do inferno

Nessa versão, Diana não cresce em Themyscira, mas sim em uma ilha no inferno, criada pela bruxa Circe. Após receber a bebê das mãos do deus Apolo, Circe a cria contra sua vontade, mas com o tempo se apega à criança e passa a tratá-la como filha.
Desde pequena, Diana demonstra força divina, compaixão e curiosidade, enfrentando criaturas demoníacas com coragem e bondade. Ainda assim, existe uma palavra proibida naquele mundo: “Amazona”. Os deuses haviam banido o termo, impedindo Circe de pronunciá-lo.

A palavra proibida

Quando adulta, Diana sente em seu coração uma conexão com algo que não entende. Ao confrontar Circe, descobre que a palavra que a define é Amazona — e, ao pronunciá-la, desperta seu verdadeiro propósito: proteger o mundo, mesmo que os deuses não queiram isso.
A partir desse momento, ela assume o título de “Última Amazona”, portando o Laço do Inferno e a Espada de Atena, forjada por Hefesto e abençoada com sangue divino.

A batalha em Gateway City

A história se desloca para Gateway City, onde uma pirâmide invertida surge no céu, liberando monstros alados. Diana aparece montada em um Pégaso esquelético, usando magia e armas infernais para enfrentar as criaturas.
Mas a verdadeira ameaça surge de dentro da pirâmide: Tetracida, um monstro colossal, uma mistura de horror cósmico e entidade lovecraftiana.
Mesmo com toda sua força, Diana é ferida e derrotada temporariamente — mas promete voltar.

O passado com Steve Trevor

No inferno, anos antes, Diana encontra um homem caído: Steve Trevor. Ele é o primeiro humano que ela conhece.
Ela o salva da morte, aprende sua língua por magia e se apaixona pela humanidade que ele representa. Quando descobre um feitiço capaz de devolvê-lo ao mundo dos vivos, Diana sacrifica seu braço direito para completar o ritual.
Esse ato de amor define a essência da heroína: a força para lutar vem do sacrifício.

O retorno à Terra e o monstro Tetracida

De volta ao presente, Diana enfrenta novamente o Tetracida — uma criatura que representa as quatro mortes: do medo, da mente, do corpo e da alma.
Para impedir o massacre de Gateway City, ela lança um feitiço que torna toda a cidade surda, impedindo que o som da criatura atraia as pessoas até a morte. Com ajuda de Steve Trevor e de duas aliadas, Gia e Etta Candy, ela reconstrói seu braço mágico e se prepara para o confronto final.

O sacrifício de Diana

Sabendo que apenas a magia da transmutação poderia derrotar o monstro, Diana usa o Laço Sacrifício, uma criação de Circe, feito com amor, dor e fogo infernal.
Ela se transforma na Medusa, amaldiçoando o Tetracida e transformando-o em pedra. Steve Trevor, vendado, se aproxima e a faz lembrar quem ela é:

“Você é Diana, filha de Circe, a última das Amazonas.”

A lembrança a traz de volta à forma humana. Então, com a Espada de Atena, Diana destrói a criatura petrificada — salvando a cidade e, possivelmente, o mundo.

As consequências

Nos noticiários, o governo norte-americano reconhece o feito, mas Veronica Kale alerta o presidente: a verdadeira ameaça agora é a própria Mulher-Maravilha.
A história termina com uma mão gigante emergindo do chão e puxando Diana de volta — talvez ao inferno, talvez para algo ainda pior.

Conclusão

A Mulher-Maravilha Absoluta representa o auge da reinvenção da DC no Universo Absoluto: uma guerreira moldada pelo inferno, guiada pelo amor e disposta a sacrificar tudo pelo bem maior.
Com roteiro sombrio, mitologia densa e visuais épicos, A Última Amazona já é uma das histórias mais impactantes dessa nova fase da editora — e um lembrete poderoso de que até no inferno pode nascer a esperança.